Diante do intenso processo de superficialização, presente na rotina diária, a teoria de Einstein se enquadra perfeitamente nesse raciocínio quando comparada às atitudes humanas: o homem relativizou suas idéias e comportamento. O contato fraternal e os momentos únicos no seio familiar posicionam-se tendenciosamente em segundo plano.
Convém destacar ainda uma série de conseqüências responsáveis pela fragilização do ser humano, tais como o estresse, poucas horas dedicadas ao sono, alimentação incorreta e, por fim, o distanciamento dos valores éticos e morais. Esse conjunto de maus hábitos, aliado a outros vícios sumariamente perigosos como o cigarro e o álcool, além de outros, propiciam o desenvolvimento de doenças cancerígenas e torna o ser humano mais vulnerável físico e psicologicamente.
De modo geral, é inegável dizer que a pós-modernidade destruiu barreiras, relativizou tempo e espaço e alcançou esplêndidas conquistas em vários aspectos. Entretanto, evidencia-se que o homem do novo milênio, mesmo com tantos avanços tecnológicos, não atingiu sua felicidade plena. A solidão, idealizada pelo Capitalismo, provocou um questionamento existencial pondo em cheque a razão entre o ser e o estar.
Synara Herênio